As emissões de CO² decorrentes das atividades humanas na superfície do planeta, juntamente com outros gases de efeito estufa, têm alterado sobremaneira o clima, causando desequilíbrios enormes para a biota da Terra.
O problema se agrava com o desmatamento, e a poluição do ar e do mar com perda de habitats e de organismos que em suas atividades metabólicas capturam o dióxido de carbono da atmosfera.
O balanço entre as emissões e o sequestro natural de CO² estão tendendo seguidamente para o acúmulo com consequências perigosas e catastróficas para a vida de todos os organismos da biosfera.
Em 2015, atingimos o preocupante patamar de 400 PPM ( partes por milhão ) de CO² na atmosfera e em 2016, chegamos a 403,3 PPM.
Segundo a OMM (Organização Metereológica Mundial), os níveis de concentração de CO² constatados atualmente, correspondem àqueles somente verificados há cerca de 3 a 5 milhões de anos atrás.
A atual concentração de CO² também é a maior verificada nos últimos 800 mil anos, e este aumento de 3,3 PPM em relação a 2015 é muito significativo.
Podem ocorrer alterações severas no nível do mar e aumento das temperaturas globais com reflexos na agricultura e no funcionamento dos diversos ecossistemas terrestres que podem levar a perdas de espécies e até extinções em um patamar muito mais alarmante do que o já perpetrado pelas ações do homem no planeta.
É imperativo que a governança ambiental planetária multiplique os esforços rumo a novos paradigmas de produção e consumo com vistas para a sustentabilidade, para o próprio bem da existência humana e dos outros seres na superfície do globo!
(PPM = partes por milhão)
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Bibliografia:
Organização Metereológica Mundial -https://public.wmo.int/en
