O desmatamento na amazônia voltou a crescer desde agosto de 2014.
Essa incomodante notícia vem nos chamar a atenção para que ações tomar para reverter esse quadro.
Essa terrível ameaça à floresta tropical úmida de nosso país preocupa não somente todos os brasileiros mas também toda a comunidade mundial.
Entre 2004 e 2011 a perda de árvores nesse importante bioma havia caído consideravelmente trazendo muito otimismo para todos que se preocupam com as questões ambientais no planeta.
Mas a partir de 2014, os desmatadores voltaram a agir com fúria na região.
É o que alerta os pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA.
O corte de árvores para formação de pastagens para criação de gado responde por cerca de 70% das causas do desmatamento na região.
Outra ameaça é a proposição de obras pelo Governo brasileiro na região, aparentemente sem os devidos estudos sérios dos impactos regionais e globais que tais atividades podem gerar.
No mínimo não se levou em consideração as advertências da comunidade científica sobre a gravidade das consequências que as interferências humanas podem causar nesse ecossistema.
Também as esferas legislativas brasileiras promoveram alterações nas leis que enfraqueceram as ações de proteção das florestas.
A floresta amazônica é responsável pelo equilíbrio climático em todo o hemisfério ocidental do planeta.
Cerca de 20 bilhões de toneladas de vapor de água são lançados na atmosfera todos os dias.
Isso gera na região uma situação de baixa pressão, fazendo com que os ventos alísios provenientes do continente africano afluam sobre a floresta, gerando um movimento de umidade em direção a outras regiões do país mais ao sul.
A transpiração foliar aliada às correntes de vento provocam a movimentação de grandes massas de umidade que vêm contribuir para o regime de chuvas nas regiões centro oeste, sudeste e sul do Brasil.
Esse fenômeno já exaustivamente pesquisado e divulgado pelo cientista Gerard Moss foi batizado de Rios Voadores.
Atualmente estima-se que 20% da amazônia já foram desmatados. Isso pode já estar afetando sua capacidade de sustentar o sistema climático e os índices pluviométricos tão necessários para o equilíbrio ecológico e do clima do planeta como um todo.
