A capital de Minas Gerais – Belo Horizonte – recebeu em 2025, pelo segundo ano consecutivo o título de “Tree City of the World” – Cidade Árvore do Mundo.
A premiação foi concedida pela Arbor Day Foundation em parceria com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO/ONU.
E o motivo – a enorme quantidade de Ipês de várias espécies e cores – que florescem entre os meses de junho a outubro, trazendo um espetáculo de rara beleza a toda a cidade.
A organização internacional reconhece através do prêmio, municípios que adotam boas práticas de manejo e preservação de árvores, florestas urbanas e espaços verdes, mundo afora.
Um inventário da prefeitura, apontava que em 2017 a cidade contava com cerca de mais de 300 mil árvores, sendo 27.100 ipês de nove espécies diferentes até aquele ano.
Atualmente, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a capital mineira possui quase 37 mil pés de ipê, 36.894 em números exatos, divididos em 12 espécies – informou matéria veiculada pelo Estado de Minas.
Os ipês de BH fazem parte de um projeto paisagístico. O nome ipê é de origem indígena e significa casca dura. Os nativos usavam a madeira densa do ipê para fazer arcos de caça e defesa, sendo por isso conhecido também como “pau d’arco”.
O ipê amarelo é a espécie mais abundante nos espaços públicos de Belo Horizonte. Em seguida vem o ipê rosa. O ipê branco também é muito comum. O ipê verde é o mais raro.
A grande quantidade de ipês na capital mineira é explicada pelo clima que favorece esse gênero arbóreo e o planejamento urbanístico da cidade, que desde sempre valorizou as suas áreas verdes o que lhe rendeu, já nos primórdios de sua fundação, o apelido de “Cidade Jardim”.
Imagem da capa – Ipê-amarelo – Foto de U C – pexels.com






