Imagens impressionantes do universo, cenas de tirar o fôlego. Um espetáculo incrivel.
Estes são os primeiros resultados obtidos pela câmera Legacy Survey of Space and Time (LSST) instalado no telescópio do Observatório Vera Rubin, a 2.682 metros de altitude em Cerro Pachón, na Cordilheira dos Andes, Chile.

A principal missão do maior empreendimento em astronomia desde o lançamento do Observatório James Webb em 2020 é registrar qualquer pequena mudança no céu durante um período de 10 anos.
A câmera de 3,2 gigapixels do Projeto LSST, acoplada ao espelho de 8,4 metros, do telescópio existente no observatório, será responsável por registrar e ampliar as imagens obtidas do espaço profundo a partir do hemisfério sul..
Estima-se que o LSST compilará observações de cerca de 40 bilhões de estrelas, galáxias e outros objetos celestes permitindo detectar milhões de objetos em constante mudança todas as noites.
Durante os primeiros testes do LSST no observatório, foi possível identificar entre centenas de imagens capturadas, 2.104 asteroides nunca antes vistos. Sete deles, encontram-se próximos da Terra, embora sem quaisquer riscos de colisão e nenhum perigo imediato à vida no nosso mudo.
As primeiras imagens obtidas são apenas uma pequena fração do Aglomerado de Virgem, do qual faz parte nossa galáxia. Há muito ainda a explorar com o equipamento. As possiblidades são incrivelmente promissoras.

A expectativa é que o observatório detecte um enorme número de mudanças todas as noites e as envie para as organizações de pesquisas para análise, permitindo que os cientistas se concentrem naquelas mais interessantes para estudos mais apurados.
O equipamento permitirá que os astrônomos possam captar fenômenos transitórios importantes, inclusive possíveis explosões de estrelas distantes, movimento de asteróides e objetos de outros sistemas estelares.
O nome Vera C. Rubin dado ao observatório é uma homenagem à astrônoma famosa por suas pesquisas relacionadas à matéria escura do universo.